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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Prazo de Validade

Não importa o quanto algo foi útil. Seja um objeto, uma pessoa, um animal, etc. As coisas vão perdendo o valor, ou melhor, as pessoas vão tirando o valor das coisas. Ao que me parece todos viemos a este mundo com um rotulo, é isso mesmo, um rotulo com nosso " Prazo de Validade".
Uma pessoa trabalha a vida toda e no final é descartada, um animal trás alegria para um lar e quanto fica velho é descartado. Creio que até nossa cultura e personalidade estão se tornado descartáveis de uma forma tão estranha, pois se um ícone muda de estilo ou, sei lá, aparece uma nova marca monopolizadora que anuncia em todas as emissora de TV, as massas se mutam ao ponto de parecerem clones físicos destas pessoas publicas, e se já não bastasse ser uma cópia física querem também se parecer na forma de agir, falar e pensar. Pessoas que repudiavam algumas atitudes hoje pela razão de estar na "moda" mudam de opinião a todo momento, não que devemos ser estáticos e imutáveis, mas a cada tweet de um cantor já é demais , não !?!
Se continuarmos nesse ritmo nossa cultura e personalidade morreram, e começarmos a viver em um daqueles filmes de zumbi, com a pequena diferença de que não haverá cérebro para se comer.
Radio, revistas, jornais, televisão e redes sociais. Creio que seu papel não é formar um amontoado de xerox humano, mas sim ligar opiniões e pessoas por todo o mundo.
Bom, é isso! É hora de adiarmos nosso prazo de validade para, digamos, toda a eternidade. Somos seres pensantes e assim devemos nos auto tratar.

                                                                                                                               Samuel Bernardes

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