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sexta-feira, 2 de março de 2012

Vitrolas Metáforicas

Ao ritmo do relógio bailamos nossas vidas.
É esta vitrola metafórica, o tempo, que nos dita quando a dança começa e quando o baile termina.
Começamos esta dança com os passos simples e sem ousadia, e pouco a pouco a cada tique-taquear dos ponteiros aflora o bom bailarino. Logo acabam-se os vinis, mas mão importa pois sempre há uma musica para se "redançar". Assim vira-se a noite em dança e em contra-dança, e com os pés calejados de suingue lutamos para não parar. Não é justo por fim em tanta alegria, não é justo sessar a agulha em seu giro infinitamente majestoso sobre os discos.
Após muitos pedidos coloca-se mais uma musica, a ultima. Não sei se todos retornam a pista de dança para velar a festa que se foi ou para extrair a ultima gota de alegria possível..A musica não importa, pode ser samba, rock  e até marchinha. Todos dançam como de dislizassem pelo tempo, pela história.É tanta euforia que se passou e festa acabou.
Todos voltam para suas casas e quando recostam-se sobre seus travesseiros têm aquela sensação de preenchimento momentâneo porém suficiente. Pois como sempre, fora a melhor das festas.
Outras virão e se não vierem aquele momento ficara gravado nos giros desta outra vitrola metafórica, a vida.

Samuel Bernardes

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Prazo de Validade

Não importa o quanto algo foi útil. Seja um objeto, uma pessoa, um animal, etc. As coisas vão perdendo o valor, ou melhor, as pessoas vão tirando o valor das coisas. Ao que me parece todos viemos a este mundo com um rotulo, é isso mesmo, um rotulo com nosso " Prazo de Validade".
Uma pessoa trabalha a vida toda e no final é descartada, um animal trás alegria para um lar e quanto fica velho é descartado. Creio que até nossa cultura e personalidade estão se tornado descartáveis de uma forma tão estranha, pois se um ícone muda de estilo ou, sei lá, aparece uma nova marca monopolizadora que anuncia em todas as emissora de TV, as massas se mutam ao ponto de parecerem clones físicos destas pessoas publicas, e se já não bastasse ser uma cópia física querem também se parecer na forma de agir, falar e pensar. Pessoas que repudiavam algumas atitudes hoje pela razão de estar na "moda" mudam de opinião a todo momento, não que devemos ser estáticos e imutáveis, mas a cada tweet de um cantor já é demais , não !?!
Se continuarmos nesse ritmo nossa cultura e personalidade morreram, e começarmos a viver em um daqueles filmes de zumbi, com a pequena diferença de que não haverá cérebro para se comer.
Radio, revistas, jornais, televisão e redes sociais. Creio que seu papel não é formar um amontoado de xerox humano, mas sim ligar opiniões e pessoas por todo o mundo.
Bom, é isso! É hora de adiarmos nosso prazo de validade para, digamos, toda a eternidade. Somos seres pensantes e assim devemos nos auto tratar.

                                                                                                                               Samuel Bernardes

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O Valor da Escrita

Não existe nada mais fascinante do que a escrita. Relatando um momento ou buscando uma passagem nos confins da imaginação, ela se imortaliza tanto na memoria de quem escreve quanto na identificação de um leitor. Mergulhando de cabeça nos devaneios da mente achará tantas lembranças para escrever, tantas anedotas para contar, tantos contos que deixariam qualquer entusiasta por literatura com os olhos brilhando. Na verdade nossas vidas são Coletaneas Vivas de Crônicas mostrando em cada pagina de nossa historia uma passagem para rir, outra para chorar, ou até uma que nos deixa com aquela sensação de "Bons Tempos Aqueles".
Contar uma história ou ouvi-la nos dá uma sensação de que não estamos sozinhos na maluquice cotidiana.
Seja no digitar rápido de um teclado, no movimento cuidadosamente belo de uma maquina de escrever ou na ponta de uma simples caneta, elas nascem meu amigo! Ou melhor elas já nasceram só estam esperando o momento certo de dar os primeiros passos. E quanto elas começarem a andar, verás o quanto valeu a pena insistir, pois cada história contada é um fragmento de uma vida, passando de mão em mão como brincadeira de roda.
Mergulhe comigo neste mar de faz de conta de verdade, sinta a realidade fictícia transcorrer de você para o papel ou para rede. Será que você vem. Afinal, isso daria uma bela história. Quem sabe?!

                                                                                                                           Samuel Bernardes